Focolares


Espiritualidade da Unidade   
           
A espiritualidade expressa por Chiara Lubich foi muito cedo definida uma espiritualidade “coletiva”, ou melhor, “comunitária”, isto é, em vista da unidade, do “que todos sejam um” (Jo 17,21). Ela se articula em doze pontos fundamentais, encadeados um ao outro:
  1. Deus Amor
  2. A Vontade de Deus
  3. A Palavra
  4. O irmão
  5. O amor recíproco
  6. Jesus Eucaristia
  7. A Unidade
  8. Jesus abandonado
  9. Maria
  10. A Igreja
  11. O Espírito Santo
  12. Jesus no meio



Chiara Lubich

No dia 7 de dezembro de 1943, Silvia Lubich, jovem professora, jamais teria imaginado que, alguns decênios mais tarde, quatro Papas teriam pronunciado palavras muito comprometedoras sobre a sua pessoa e sobre a sua família espiritual.
Não tinha nenhuma ideia do que teria visto e vivido em seus 88 anos de vida. Não podia calcular os milhões de pessoas que a seguiriam. Não imaginava que com os seus amigos chegaria a 182 nações.
Teria podido pensar que iria inaugurar uma nova era de comunhão na Igreja e que teria aberto canais de diálogo ecumênico nunca antes percorridos? E muito menos podia imaginar que na sua família teria acolhido fieis de outras religiões, pessoas sem uma referência religiosa. Aliás, não tinha nem mesmo a ideia que teria fundado um movimento.

História do Movimento

Os “últimos confins da Terra”, e nada menos.
Trento, 1944, festa de Cristo Rei.
Terminada a Missa, Chiara e as suas primeiras companheiras reúnem-se ao redor do altar, e quase sem entender o alcance do que estão fazendo, pedem a Deus que seja atuada, também através delas, uma frase que tinham escutado durante a liturgia:
«Pede-me e eu te darei as nações por herança e estenderei o teu domínio até as extremidades da terra» (Sal 2,8).
«Tu sabes como realizar a unidade – elas dizem –. Nós estamos aqui. Se queres, usa de nós».