quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bento XVI fala da oração de Jesus

 
papaPapa Bento XVI se reuniu com fiéis e peregrinos na Sala Paulo VI, no Vaticano, para a tradicional Audiência Geral das quartas-feiras. Em sua catequese, o Papa falou da oração de Jesus em suas obras milagrosas, como no caso da cura de um surdo-mudo ou da ressurreição de Lázaro que lemos nos Evangelhos.
Neles, vemos como o Senhor se comove e se faz portador da pena da pessoa afligida. A primeira iniciativa de Jesus é pedir ao Pai que faça valer sua ação benéfica. Assim, a compaixão por quem sofre provoca a súplica a Deus, que cura através da sua força sanadora. Deste modo, Jesus manifesta sua relação singular com o Pai. E ilumina também a importância de nossa oração de súplica, pois consiste antes de tudo em depositar o caso com confiança nas mãos de Deus, capaz de superar qualquer limite humano, testemunhando sua presença entre nós, conscientes de que, em qualquer situação, o dom mais precioso quando O invocamos é sua amizade, seu amor infinito por cada um.

Após a catequese, o Santo Padre fez um resumo em várias línguas, entre as quais o português:
"Queridos irmãos e irmãs. No Evangelho, vemos Jesus rezar ao Pai do Céu, antes de realizar os milagres. Assim acontece na cura de um surdo-mudo, como ouvistes ler no princípio da Audiência: «erguendo os olhos ao Céu», Jesus entra em relação com o Pai, que atua através d’Ele. A força que curou o surdo-mudo foi certamente provocada pela compaixão pelo doente que Jesus quer ajudar, mas provém do seu apelo ao Pai. Temos um exemplo ainda mais claro na ressurreição de Lázaro: diante do túmulo, Jesus «erguendo os olhos ao céu, disse: “Pai, dou-Te graças por Me teres atendido”» (Jo 11, 41). Sabemos assim que, desde quando soube do amigo gravemente doente, Jesus não cessou um momento sequer de pedir pela sua vida. Esta oração continua e reforça a união de Jesus com o seu amigo Lázaro e, ao mesmo tempo, confirma a sua decisão de permanecer em comunhão com a vontade do Pai, com o seu plano de amor que previa a doença e a morte de Lázaro como lugar onde havia de manifestar-se a glória de Deus.
Saúdo cordialmente os grupos brasileiros da diocese de Pato de Minas e da paróquia de Silvânia e restantes peregrinos de língua portuguesa, a todos recordando que a oração abre a porta da nossa vida a Deus. E Deus ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro dos outros que vivem na prova, dando-lhes consolação, esperança e luz. De coração, a todos abençôo em nome do Senhor."

Extraído na íntegra: www.cnbb.org.br

Vaticano confirma data da visita do Papa Bento XVI ao Rio

jmjO Vaticano confirmou hoje, 13 de dezembro, a data da visita do Papa Bento XVI ao Rio de Janeiro: será entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, por ocasião da realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013, que reunirá jovens de todo o mundo na cidade maravilhosa. A data oficial foi decidida durante a reunião entre o Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), que é o Comitê Organizador Central da Jornada, e a comissão do Comitê Organizador Local (COL) do Rio, que está em Roma desde ontem.
Estão participando pelo COL o presidente da comissão e arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, os dois bispos auxiliares que acompanham mais diretamente a Jornada, dom Antônio Augusto Dias Duarte e dom Paulo Cezar Costa, monsenhor Joel Portella Amado, da coordenação geral, e os padres Márcio Queiroz, responsável pela Comunicação, e Renato Martins, responsável pelos Atos Centrais.

Entre as questões estão sendo tratadas está também a escolha da logomarca da JMJ Rio2013. Um concurso foi realizado para a escolha do símbolo oficial e mobilizou pessoas de todo o Brasil e de outros países que enviaram seus trabalhos ao COL. Os melhores desenhos foram selecionados e levados pela Comissão ao PCL, que escolheu a logo finalista. Segundo Dom Orani João Tempesta, em breve será anunciada a data para apresentação oficial da logo.

A comissão retorna ao Rio amanhã e está prevista uma reunião de todos os setores do Comitê para que seja apresentado o que foi ratificado e o que foi retificado do documento de trabalho do COL, que contem os projetos de cada setor.

JMJ
A Jornada Mundial da Juventude é um encontro internacional de jovens para celebrar a mensagem de amor, paz e união pregada por Jesus Cristo. Idealizada pelo beato João Paulo II, o encontro dura aproximadamente uma semana. A última edição da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu cerca de dois milhões de jovens do mundo inteiro.
O Brasil já vive o clima da Jornada, com a peregrinação da Cruz dos jovens e do Ícone de Nossa Senhora no Brasil. Os símbolos da JMJ percorrerão todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul em preparação para a JMJ Rio2013. Para acompanhar de perto o trajeto da cruz, a JMJ Rio2013 lançou o aplicativo “Siga a Cruz” para tablets, Iphone e android. Também em preparação a este grandioso evento, está em andamento o Concurso para a escolha da letra do Hino da JMJ Rio2013 que, assim como a Logo, formam a identidade do evento.

Assessoria de Imprensa JMJ Rio2013
Jornalista Responsável: Rocélia Santos
Informações: (21) 35496730
E-mail: comunic@rio2013.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
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Créditos fotos: Hanna Grabowska

Extraído na íntegra: www.cnbb.org.br

Três bispos estão entre os condecorados com a comenda “Dom Helder Câmara”


comenda2O arcebispo emérito do Rio de Janeiro, Cardeal Eugênio Sales; o arcebispo emérito da Paraíba e ex-vice presidente da CNBB, dom Marcelo Pinto Carvalheira, e o bispo emérito de Goiás (GO), dom Tomás Balduíno, foram distinguidos pelo Senado com a comenda Dom Helder Câmara, em reconhecimento pela contribuição que deram à luta em prol dos direitos humanos no Brasil. Instituída no ano passado, por iniciativa do ex-senador José Nery, a condecoração foi entregue em solenidade realizada ao meio dia desta terça-feira (13) no Plenário da Casa.
Além dos bispos, foram agraciados também Jair Krischke, fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH); o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal; e Paulo César Fonteles de Lima (in memoriam). Eles foram escolhidos em meio a 35 indicações enviadas de todo o país.
Dom Tomás recebeu a comenda das mãos do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e da deputada Luiza Erundina (PSB-SP). Já o cardeal Dom Eugênio Sales foi representado pelo monsenhor Sergio Costa Couto, que recebeu a medalha das mãos da senadora Ana Rita (PT-ES). Maria Cristina Carvalheira do Nascimento representou seu irmão, Dom Marcelo Carvalheira, e recebeu a comenda das mãos do senador Cícero Lucena (PSDB-PB).
A Presidente do Conselho da Comenda de Direitos Humanos, senadora Ana Rita, se disse emocionada por celebrar a memória de Dom Helder Câmara mediante a concessão da honraria aos escolhidos.
“A seu modo, com as peculiaridades que caracterizam a vida de cada pessoa, todos fizeram por merecer a homenagem que ora lhes prestamos. Todos eles construíram uma história da qual podem se orgulhar. São indivíduos que souberam, como poucos, vivenciar a excelsa experiência da contínua doação, da entrega desinteressada ao próximo, como autênticos instrumentos da justiça e mensageiros da paz”, disse a senadora.
A CNBB foi representada pelo assessor político, padre Geraldo Martins

Com Agência Senado

Extraído na íntegra: www.cnbb.org.br

domingo, 20 de novembro de 2011

Peregrinação dos símbolos da JMJ no Regional Nordeste 3

jmj_simbolosA peregrinação da Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e do Ícone de Nossa Senhora começou em São Paulo e neste mês acontece em Minas Gerais. Em dezembro, começa o trajeto na região Nordeste. Até 10 de janeiro de 2012, os dois símbolos máximos da JMJ passarão por todas as dioceses do Regional Nordeste 3 da CNBB, que engloba os estados da Bahia e de Sergipe, e depois seguirão para Alagoas.
No dia 18 de dezembro acontece a maior festa: o Bote Fé Salvador. Todas as outras dioceses e arquidioceses também estão preparando grandes eventos para receber os Símbolos.
A Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora foram entregues pelo papa João Paulo II à juventude para serem levados ao mundo inteiro como sinal da presença de Jesus e de Maria junto aos jovens. Desde então, já peregrinaram por todos os continentes. Passarão por todos os estados brasileiros até julho de 2013, quando acontece a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro

Mapa_Cruz_Nordeste3














 
2011

Bahia
1º/12 – Diocese de Caetité
03/12 – Diocese de Bom Jesus da Lapa
05/12 – Diocese de Barreiras
06/12 – Diocese de Barra
07/12 – Diocese de Irecê
08/12 – Diocese de Livramento
09/12 – Diocese de Jequié
10/12 – Arquidiocese de Vitória da Conquista
13/12 – Diocese de Teixeira de Freitas
14/12 – Diocese de Eunápolis
15/12 – Diocese de Itabuna
16/12 – Diocese de Ilhéus
17/12 – Arquidiocese de Salvador
20/12 – Diocese de Camaçari
21/12 – Diocese de Alagoinhas
22/12 – Arquidiocese de Feira de Santana
25/12 – Diocese de Amargosa
26/12 – Diocese de Rui Barbosa
28/12 – Diocese de Serrinha
30/12 – Diocese de Bonfim
31/12 – Diocese de Juazeiro

2012

1º/01 – Diocese de Paulo Afonso
Sergipe
03/01 – Diocese de Estância
05/01 – Arquidiocese de Aracaju
08/01 – Diocese de Propriá

Fonte: www.cnbb.org.br; Na íntegra.

Igreja celebra, no próximo dia 20, o Dia do Cristão Leigo

dia_dos_leigosNo próximo domingo, dia 24 de novembro, a Igreja do Brasil celebra a festa de Cristo Rei, e na mesma ocasião é comemorado o Dia do Cristão Leigo. A data fecha o ciclo do ano litúrgico e toda a comunidade é chamada a refletir, antes de começado o tempo do Advento e a preparação para o Natal, sobre a identidade e missão desses homens e mulheres, cristãos leigos, que formam a imensa parcela do Povo de Deus.
Na abertura da V Conferência dos Bispos da América Latina e do Caribe, em Aparecida (SP), em 2007, o papa Bento XVI convocou os leigos a assumirem a sua missão com “audácia e entusiasmo”. Segundo o papa, os leigos “devem sentir-se co-responsáveis na construção da sociedade segundo os critérios do Evangelho, em comunhão com os seus pastores”. Bento XVI deu ainda um recado para a Igreja: “Promover um laicato amadurecido, responsável com a missão de anunciar e fazer visível o Reino do Senhor”.
Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Severino Clasen, os leigos são protagonistas da Igreja e são convidados a promover os valores do Evangelho. “Os leigos são convidados a promover a paz, a justiça e a fraternidade, para mobilizar e transformar o mundo num sinal do Reino de Deus”.
“Nós, cristãos leigos e leigos somos homens e mulheres do mundo no coração da Igreja, e homens e mulheres da Igreja no coração do mundo”, disse o presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Laudelino Augusto Azevedo, que completou afirmando: “Atuamos nas comunidades, nas Pastorais, nos movimentos, nas novas comunidades, nas periferias, nos centros urbanos, no mundo, exercendo nossas vocações e missões. Por isso, em nosso dia, louvo a Deus por tantos e tantas que fazem da Igreja um espaço de comunhão”, destacou.
O assessor da Comissão para o Laicato, Geraldo Aguiar, destaca a data como “marcante” e definidora de um momento de reflexão sobre o momento do leigo na Igreja.
A vice-presidente do CNLB, Marilza Lopes Schuina, falou sobre a escolha da data para a comemoração do Dia do Leigo no Brasil. “o Dia Nacional do Leigo e da Leiga é celebrado na festa de Cristo Rei desde a década de 90, com o intuito de recuperar a memória e a importância da Ação Católica para a Igreja e o laicato brasileiro. A data nos faz lembrar a nossa condição de Profeta-Sacerdote-Rei, incorporada a Cristo pelo Batismo, pelo qual somos parte do mistério de amor que é a relação de Deus com sua Igreja. Celebrando o Dia do Leigo, rezamos pela vocação laical, muitas vezes esquecida, pois a tendência que temos é de acreditar que vocacionados são os sacerdotes, as freiras.
Marilza destaca o desafio permanente que o leigo enfrenta no cotidiano “Ser leigo e leiga é um desafio permanente. E como nos diz nosso companheiro Carlos Signorelli, é um desafio de vida e testemunho: como ser do mundo, sem ser do mundo, como nos conclama São Paulo? Leigos e leigas ocupam importantes ministérios na vida da Igreja e assumem sua vocação particular de constituir família – e aceitar com generosidade a vocação matrimonial que Deus lhes dá. Assumem a vocação de atuar profissionalmente com ética, dedicação e diferencial positivo no sentido de ser uma pessoa diferente no meio de tantas, onde quer que se viva, trabalhe, reze, divirta-se. Assumem vocação missionária, dedicando-se muitas vezes solitariamente ao outro mais necessitado”, completou.

Fonte: www.cnbb.org.br; Na íntegra.

Primeiro encontro de Bispos e formadores sobre a experiência missionária dos seminaristas

encontrobisposformadores




















Nos dias 10 e 11 de novembro do corrente ano, estiveram reunidos no CCM, em Brasília, alguns bispos e formadores do Brasil para tratarem da experiência missionária dos seminaristas.
O encontro teve início com a saudação de D. Pedro como presidente da Comissão para os Ministérios ordenados. O objetivo do encontro também foi destacado que seria partilhar as diversas iniciativas dentro da formação pastoral-missionária dos futuros sacerdotes do Brasil – tendo como base o doc. 93 -, bem como a constatação dos diversos desafios encontrados. Durante os dois dias foram feitos debates, trabalhos em grupo, orações em comum...
No decorrer do encontro muitas foram as partilhas dos diversos formadores, bem como dos senhores bispos que estavam presentes. Nas diversas apresentações foi destacada a necessidade de se formar padres missionários que estejam disponíveis para atuarem nos diversos campos de missão do nosso contexto social. Outra ênfase em todo o encontro foi que esse trabalho só seria produtivo se partisse da experiência do encontro apaixonado com a Pessoa de Jesus Cristo.
Dentre as diversas experiências apresentadas durante o processo de formação dos futuros sacerdotes foram destacadas algumas:
  • Estágios de finais de semana;
  • Missões durante uma semana ou mais tempo na própria diocese ou em outras;
  • Ano pastoral na própria diocese ou em outra, tendo sido o estudo interrompido;
  • Missão de 40 dias ou menos na Diocese de Santarém;
  • Trabalhos com diversos movimentos e outras realidades eclesiais;
Foi constatado por todos que essas diversas experiências pastorais missionárias preparam, já no tempo da formação inicial, o futuro presbítero para vivenciar aquilo que será o seu futuro ministério. Outro destaque foi dado ao fato de que a vivência missionária desenvolve no candidato algumas características importantes para o sacerdócio: vida de oração; desapego; compaixão; dedicação...
Todos foram unânimes em afirmar que o encontro foi muito produtivo e enriquecedor tanto para os formadores como para os bispos. Foi pensada a possibilidade de se realizar outro, no próximo ano, com mais formadores e os bispos responsáveis de cada regional. Além disso, se enfatizou muito a necessidade de tornar acessível a todos o que tem sido feito nesse campo da formação.
Bendigamos a Deus por mais esse passo dado na condução da formação dos futuros sacerdotes da Igreja no Brasil e esperamos que esse caminho se desenvolva sempre mais conduzindo os nosso formandos a um encontro diário com a Pessoa de Jesus na Eucaristia, nos irmãos, na Palavra e na comunidade. Que esse encontro nos leve a anunciá-LO a todos e em todos os ambientes onde formos chamados a exercermos nosso ministério sacerdotal. Que a Virgem de Guadalupe nos conduza nesse caminho de discipulado!

Fonte: www.cnbb.org.br . Na integra

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Lançado concurso para letra do hino da Campanha da Fraternidade de 2013

Qui, 03 de Novembro de 2011 08:47 / Atualizado - Sex, 04 de Novembro de 2011 09:24 por: cnbb 
cflogoA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está lançando o concurso para a letra do hino da Campanha da Fraternidade de 2013. O hino será escolhido em duas etapas: na primeira, será feita a escolha da letra, com prazo de entrega das composições até dia 11 de dezembro de 2011; na segunda etapa, será feito o concurso para a música, até março de 2012.
A Campanha da Fraternidade de 2013 tem como tema: “Fraternidade e juventude”, e o lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).
“A CNBB solicita a colaboração de todos os poetas para a criação de um texto belo e profundo, que reflita a realidade da juventude, sua espiritualidade, seus anseios, suas lutas e esperanças”, salientou o assessor da CNBB para a Música Litúrgica, padre José Carlos Sala.
O Objetivo Geral da CF 2013 diz que “refletir sobre a realidade das juventudes no contexto da atual cultura midiática, para compreender seu impacto na vida dos jovens à luz do evangelho, acolhendo-os como sujeitos e, com eles, construir relações e estruturas que promovam a Vida”.
Segundo o padre José Carlos Sala, é importante estudar o documento da CNBB "Evangelização da Juevntude".

Fonte: www.cnbb.org.br - na íntegra.

Bento XVI deseja êxito ao encontro do G-20

papa.3NOVNo final da Audiência Geral, nesta quarta-feira, 2 de novembro, o Papa fez um apelo aos chefes de Estado e de Governo que, a partir de hoje, quinta-feira, 3 de novembro, estarão reunidos em Cannes, na França, para participar do G-20. A finalidade deste vértice de dois dias é examinar as principais problemáticas relacionadas com a economia global.
"Faço votos de que o encontro ajude a superar as dificuldades que, em nível mundial, impedem a promoção de um desenvolvimento autenticamente humano e integral." Os chefes de Estado e de Governo se reunirão em sete sessões de trabalho, nas quais serão discutidos temas como a crise financeira internacional, crescimento econômico, geração de emprego, mudanças climáticas e governança global.
Antes de embarcar para Cannes, onde chegou nesta terça-feira, a Presidente brasileira Dilma Rousseff classificou a reunião do G20 como um “momento crucial”. “Nós vamos deixar claro na reunião do G20 que não acreditamos que a crise será efetivamente superada com guerra cambial e com a velha receita pura e simples da recessão e do desemprego”, disse Dilma durante evento de premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil, em São Paulo, na segunda-feira.

A solução para a crise, afirmou a presidente, não pode passar por ajustes recessivos.

Fonte: www.cnbb.org.br - na íntegra.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

"A união homossexual não cumpre o mesmo papel e não é justo equipará-la à família e ao casamento", afirma cardeal Odilo Scherer

Ter, 01 de Novembro de 2011 09:59 / Atualizado - Ter, 01 de Novembro de 2011 10:20 por: CNBB/O SAO PAULO

Dom-Odilo-Pedro-Cardeal-Scherer1Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo, se pronunciou a respeito da decisão do Superior Tribunal de Justiça que autorizou o primeiro casamento civil entre um casal homossexual, na terça-feira, 25 de outubro.
A entrevista foi concedida ao repórter Rafael Alberto do jornal “O São Paulo”.
Como a Igreja vê a autorização, concedida pelo STJ na semana passada, a duas mulheres para se casarem formalmente no âmbito civil?
Dom Odilo - Vê com preocupação. De fato, a autorização dada pelo Superior Tribunal de Justiça, embora ainda não libere de maneira generalizada o reconhecimento da união homossexual como casamento, abre bem as portas para chegar a isso. Saem perdendo e ficam banalizados a família e o casamento, que têm um papel antropológico e social insubstituível. A união homossexual não cumpre o mesmo papel e não é justo equipará-la à família e ao casamento.
A Igreja é contrária ao chamado "casamento gay"? Por que?
Dom Odilo - Porque isso é contrário à natureza e também, objetivamente, contrário à Lei de Deus e, por isso, a Igreja nunca poderia dar a sua aprovação. A diferenciação sexual tem um sentido e revela um desígnio de Deus, que nós devemos acolher e respeitar. A união de duas pessoas do mesmo sexo quebra esse sentido. Pode-se dar o nome que se queira, mas isso nunca será verdadeiro “casamento”. Usando o mesmo nome e conceito que se emprega para o casamento entre um homem e uma mulher, acaba sendo introduzida uma confusão antropológica, jurídica e ética muito grande.
Com o “casamento gay” passará a existir um novo tipo de família?
Dom Odilo - Não se trata de verdadeira família, pois falta algo de importante para ter essa identidade. Para coisa nova, nome novo. Se fosse usado um outro conceito, em vez de “casamento”, e uma outra convenção social para esses casos, em vez a da “família”, pelo menos a família e o casamento, no seu sentido verdadeiro, estariam preservados. Infelizmente, o Brasil está adotando a mesma confusão já introduzida em outros países. É lamentável e não creio que isso seja um passo adiante na civilização. O tempo dirá.
E sobre o direito de pessoas do mesmo sexo que vivem juntas por algum tempo e constroem, juntas, um patrimônio... A Igreja reconhece o direito que elas teriam de assegurar esse patrimônio, no caso da morte de uma delas por exemplo?
Dom Odilo - O direito ao patrimônio, constituído pelo esforço comum, já está assegurado pela legislação corrente; da mesma forma, o direito a se associar, para partilhar patrimônio e herança, também está assegurado. Não é preciso recorrer ao “casamento gay” para alcançar esses objetivos.

Fonte: www.cnbb.org.br - na íntegra.

Mensagem do Papa para o dia de Finados

papa-escrevendoNa oração do Angelus, do domingo passado, 30 de outubro, o papa Bento XVI fez uma referência direta à celebração dos fiéis defuntos, que a Igreja realiza nesta quarta-feira, 2 de novembro. O papa convidou os católicos a rezarem por quem já morreu, falando numa "certeza" de vida para lá da morte. "Desde os primeiros tempos da fé cristã, a Igreja terrena - reconhecendo a comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo - cultivou com grande piedade a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios por eles", disse.
O papa considera que a oração pelos mortos é "não só útil, mas necessária", deixando votos de que "o pranto, devido ao afastamento terreno, não prevaleça sobre a certeza da ressurreição". "Também a visita aos cemitérios, ao mesmo tempo que guarda os laços de afeto com aqueles que nos amaram nesta vida, recorda-nos que todos tendemos para uma outra vida, para lá da morte", observou. "A comemoração dos fiéis defuntos, à qual é dedicada o dia 2 de novembro, ajuda-nos a recordar os nossos entes queridos que nos deixaram e todas as almas a caminho da plenitude da vida, precisamente no horizonte da Igreja celestial, à qual a Solenidade de hoje nos elevou", prosseguiu Bento XVI, perante milhares de pessoas congregadas na Praça de São Pedro.
Aos fiéis de língua espanhola, o papa disse: "Na solenidade de Todos os Santos, a Liturgia nos convida a contemplar o amor infinito de Deus, que se reflete na vitória daqueles que já gozam de sua glória no céu. É o amor do Pai que nos chama a sermos seus filhos, nos entrega sue próprio Filho para redimir-nos com seu sangue purificador. Por isso nos proclama felizes também quando sofremos alguma tribulação, porque nEle depositamos nossa esperança. Respondamos com generosidade e coerência a este dom, que foi derramado em nossos corações, sendo Santos como Deus é Santo, para que também em nós se manifeste sua glória".

Fonte: Na íntegra www.cnbb.org.br

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sancionada Lei do Ensino Religioso no Rio de Janeiro

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Um ensino confessional e plural. A partir do próximo ano letivo, as escolas com turno único da rede Municipal do Rio de Janeiro vão começar a oferecer aulas religiosas. O prefeito Eduardo Paes sancionou a lei do Ensino Religioso, na última quarta feira, 19, no Palácio da Cidade. O projeto prevê também a criação do cargo funcional de Professor de Ensino Religioso.
A cerimônia contou com a presença da Subsecretária de Ensino, Helena Bomeny, do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, além de outros representantes religiosos, em um clima de confraternização.
Eduardo Paes defendeu a importância da cultura religiosa como conceito básico a ser aprendido na escola. Para ele, os valores de fraternidade e amor ao próximo, presentes nas religiões, são muito importantes para a formação do indivíduo:
foto_edurardo_paes“Essa sanção tem função e objeto específicos. Todas as religiões têm em comum o conceito de proteção às famílias e aos valores. Nenhuma religião prega a violência e a luta dos povos. Não estamos impondo a nenhuma criança e a nenhum jovem que tenha fé, que siga credo nenhum. Ao contrário, a gente quer que aquele que tenha seu credo, sua crença, que ele possa aprender os valores e os conceitos mais básicos”, disse o prefeito.
O ensino Religioso terá matricula facultativa e estará disponível na grade escolar do 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental. A disciplina também poderá ser substituída pelo Ensino de Valores. Para que a lei fosse implementada foi realizada uma pesquisa amostral, onde cerca de seis mil pais foram consultados para identificar o perfil religioso dos alunos das escolas municipais. A subsecretária de Educação, Helena Bomeny, explicou que até fevereiro já haverá um panorama da demanda de cada credo.
“Na pesquisa do início do ano percebemos que 42% dos entrevistados seguiam a religião católica, 32% optaram pelo ensino de valores, 23% eram de religiões evangélicas e o restante dos demais credos. Agora, em novembro, faremos uma pesquisa em todo o universo da rede e em fevereiro já teremos todos os dados para saber a demanda específica para cada religião, esclareceu.
Um dos defensores do projeto de Lei, o vereador Reimont Luiz Otoni acredita que o Estado é laico, não ateu. Para ele, o ensino religioso vem agregar os pensamentos das diversas religiões no ambiente escolar, o que contribui para o diálogo e para o progresso na educação dos alunos.
“Vivemos um tempo onde os valores estão muito distantes, há uma desvalorização do que é simbólico na vida. E o ensino religioso vem fazer essa integração. Eu entendo que o ensino religioso é um elemento de costura, que vai traçar a dimensão religiosa no cotidiano da escola”, afirmou.
Dom Orani Tempesta parabenizou as autoridades empenhadas na aprovação da lei e defendeu que através do ensino religioso é possível formar valores do transcendente e do respeito às outras religiões. “Vejo o ensino religioso com muita esperança e alegria. Respeita-se, assim, a opinião e a nação brasileira na sua diversidade. Esse é o modelo de cidade que sonhamos. A escola não deve servir apenas para informação, mas também para formação”, opinou o arcebispo.
Sanção agrada líderes religiosos
Além da religião católica, os colégios da Rede Municipal também vão oferecer aulas sobre as doutrinas evangélica/protestante, afro-brasileira, espírita, orientais, judaica e islâmica. O presidente da Federação Muçulmana do Rio de Janeiro, Sheik Ahamad, também apoiou a criação do ensino religioso, o que para ele é fundamental para quebrar paradigmas relacionados às religiões.
“Desde o inicio, a Federação Muçulmana apoiou esse processo. Acho que acima da tolerância religiosa deve haver um respeito religioso. E trazer esses ideais de respeito, de pluralidade, para o ambiente escolar é sempre muito importante”, partilhou.
O reverendo da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Daniel Rangel, acredita que a lei do Ensino Religioso é o primeiro passo para a Igreja trabalhar junto da sociedade no incentivo à cultura e educação:
Durante muito tempo reivindicamos o ensino religioso nas escolas. Essa conquista vai transformar a educação brasileira em uma religião plural, não só no sentido do conhecimento, como no sentido religioso, e vai permitir que Igreja e sociedade trabalhem juntas”, opinou.
O vice-presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro acredita na importância das religiões se expressarem. “Essa lei representa o respeito religioso. Em um estado onde existe democracia é essencial que todas as religiões tenham voz”, afirmou.
A Secretaria Municipal de Educação fará um concurso para a contratação de professores para a disciplina de ensino religioso. Os profissionais deverão ser formados basicamente em História, Geografia, Filosofia/Sociologia e deverão apresentar documento de indicação feito pelos representantes da religião que seguem, como uma confirmação de vivência do credo, para que possam lecionar.

Fonte:na integra -  www.cnbb.org.br

Nomeada Comissão Especial da CNBB para a JMJ 2013

PRESIDENCIA
Nesta quinta-feira, 27 de outubro, a presidência da CNBB nomeou a Comissão Especial para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Esta comissão e suas equipes, cujas possibilidades principais dizem respeito à Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora e à Pré-Jornada, trabalharão integradas ao Comitê Organizador Local (COL) da JMJ da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Compõem a Comissão:
Dom Leonardo Steiner (Coordenador)
Dom Eduardo Pinheiro da Silva (Secretário Geral)
Dom Joaquim Giovani Mol
Pe. Antonio Ramos do Prado
Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro
Sr. Francisco Vitor Bouisson
Sr. Hugo José Sarubbi Cysneiros Oliveira
Ir. Maria Eugênia Lloris
Ir. Roziana Abílio Freire
Pe. Valdeir dos Santos Goulart
Sr. Vitor César do Carmo Dalmas

As Equipes de Trabalho serão coordenadas por: Pe. João Carlos Almeida, Pe. Sérgio Lúcio A. Costa, Sr. José Wilde Alencar dos Santos, Sr. André Jorge Simão e Pe. Alex Cordeiro. Junto a estas Equipes trabalharão vários outros jovens e adultos.

Fonte: na íntegra www.cnbb.org.br

Mensagem de Bento XVI em Assis

papaassis2

As religiões jamais podem ser motivo de violência. Os credos e o diálogo inter-religioso são e devem ser baseados na paz. Foi a evocação feita por Bento XVI, nesta quinta-feira, em Assis, diante dos expoentes de todas as religiões do mundo, e de um grupo de agnósticos, por ocasião de uma nova Jornada mundial de oração e de reflexão pela paz, à distância de 25 anos do histórico encontro realizado por iniciativa de João Paulo II.

O Papa e os cerca de 300 participantes do encontro "Peregrinos da verdade, peregrinos da paz" chegaram pela manhã à cidade de São Francisco a bordo de um trem, que no final do dia os trará de volta a Roma. De fato, tendo partido às 8h locais da estação vaticana, o trem Etr 600 das Ferrovias italianas, formado por 7 vagões e a locomotiva, levava a bordo o Santo Padre e cerca de 300 pessoas.

O Pontífice viajou no vagão 2, localizado na parte traseira do trem, com o Cardeal Secretário de Estado Tarcisio Bertone, acompanhado do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, e de outros renomados expoentes das religiões mundiais. O trem chegou a Assis às 9h45 locais.

No final desta manhã, o Santo Padre dirigiu-se aos participantes na Jornada de Reflexão em Assis. O Pontífice iniciou seu discurso lembrando que “passaram-se vinte e cinco anos desde quando, pela primeira vez, o beato Papa João Paulo II convidou representantes das religiões do mundo para uma oração pela paz em Assis”. E então pôs as questões: “o que aconteceu desde então? Como se encontra hoje a causa da paz?”.

“Naquele momento – disse o Papa -, a grande ameaça para a paz no mundo provinha da divisão da terra em dois blocos contrapostos entre si. O símbolo saliente daquela divisão era o muro de Berlim que, atravessando a cidade, traçava a fronteira entre dois mundos. Em 1989, três anos depois do encontro em Assis, o muro caiu, sem derramamento de sangue. Inesperadamente, os enormes arsenais, que estavam por detrás do muro, deixaram de ter qualquer significado. (…) Enfim, a vontade de ser livre foi mais forte do que o medo face a uma violência que não tinha mais nenhuma cobertura espiritual”.

Bento XVI continuou afirmando que, desde então, “infelizmente, não podemos dizer que desde então a situação se caracterize por liberdade e paz. Embora a ameaça da grande guerra não se aviste no horizonte, todavia o mundo está, infelizmente, cheio de discórdias”. Então o Papa falou sobre o terrorismo, e deste ressaltou a motivação religiosa que, muitas vezes, serve como justificativa para o que o classificou de “crueldade monstruosa, que crê poder anular as regras do direito por causa do «bem» pretendido”. “Aqui a religião não está ao serviço da paz, mas da justificação da violência”. E acrescentou: “o que os representantes das religiões congregados no ano 1986, em Assis, pretenderam dizer – e nós o repetimos com vigor e grande firmeza – era que esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição”.

O Santo Padre falou sobre uma segunda tipologia de violência, ou seja, “a consequência da ausência de Deus, da sua negação e da perda de humanidade que resulta disso”. “Aqui, porém, não pretendo deter-me no ateísmo prescrito pelo Estado – fez a ressalva -, queria, antes, falar da «decadência» do homem, em consequência da qual se realiza, de modo silencioso, e por conseguinte mais perigoso, uma alteração do clima espiritual. A adoração do dinheiro, do ter e do poder, revela-se uma contra-religião, na qual já não importa o homem, mas só o lucro pessoal”.

Então o Papa falou sobre o mundo do agnosticismo, que destacou estar em expansão. “Tais pessoas não se limitam a afirmar «Não existe nenhum Deus»”, disse o Santo Padre, mostrando que elas estão em busca da verdade e do bem, andando em direção à Deus portanto. “Colocam questões tanto a uma parte como à outra – afirmou o Pontífice. Aos ateus combativos, tiram-lhes aquela falsa certeza com que pretendem saber que não existe um Deus, e convidam-nos a tornar-se, em lugar de polêmicos, pessoas à procura, que não perdem a esperança de que a verdade exista e que nós podemos e devemos viver em função dela”.

Bento XVI ainda chamou a atenção para o fato de que os agnósticos “chamam em causa também os membros das religiões, para que não considerem Deus como uma propriedade que de tal modo lhes pertence que se sintam autorizados à violência contra os demais”.

Concluindo, o Papa assegura de que “a Igreja Católica não desistirá da luta contra a violência e do seu compromisso pela paz no mundo”
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A íntegra do discurso
Discurso do Santo Padre Bento XVI
para a Jornada de Reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e Justiça no Mundo"Peregrinos da verdade, peregrinos da paz"
Assis, Itália
Quinta-feira, 27 de outubro de 2011


Queridos irmãos e irmãs,
distintos Chefes e representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais e das religiões do mundo,
queridos amigos,


Passaram-se 25 anos desde quando pela primeira vez o beato Papa João Paulo II convidou representantes das religiões do mundo para uma oração pela paz em Assis. O que aconteceu desde então? Como se encontra hoje a causa da paz? Naquele momento, a grande ameaça para a paz no mundo provinha da divisão da terra em dois blocos contrapostos entre si. O símbolo saliente daquela divisão era o muro de Berlim que, atravessando a cidade, traçava a fronteira entre dois mundos. Em 1989, três anos depois do encontro em Assis, o muro caiu, sem derramamento de sangue. Inesperadamente, os enormes arsenais, que estavam por detrás do muro, deixaram de ter qualquer significado. Perderam a sua capacidade de aterrorizar. A vontade que tinham os povos de ser livres era mais forte que os arsenais da violência. A questão sobre as causas de tal derrocada é complexa e não pode encontrar uma resposta em simples fórmulas. Mas, ao lado dos factores econômicos e políticos, a causa mais profunda de tal acontecimento é de carácter espiritual: por detrás do poder material, já não havia qualquer convicção espiritual. Enfim, a vontade de ser livre foi mais forte do que o medo face a uma violência que não tinha mais nenhuma cobertura espiritual. Sentimo-nos agradecidos por esta vitória da liberdade, que foi também e sobretudo uma vitória da paz. E é necessário acrescentar que, embora neste contexto não se tratasse somente, nem talvez primariamente, da liberdade de crer, também se tratava dela. Por isso, podemos de certo modo unir tudo isto também com a oração pela paz.
Mas, que aconteceu depois? Infelizmente, não podemos dizer que desde então a situação se caracterize por liberdade e paz. Embora a ameaça da grande guerra não se aviste no horizonte, todavia o mundo está, infelizmente, cheio de discórdias. E não é somente o fato de haver, em vários lugares, guerras que se reacendem repetidamente; a violência como tal está potencialmente sempre presente e caracteriza a condição do nosso mundo. A liberdade é um grande bem. Mas o mundo da liberdade revelou-se, em grande medida, sem orientação, e não poucos entendem, erradamente, a liberdade também como liberdade para a violência. A discórdia assume novas e assustadoras fisionomias e a luta pela paz deve-nos estimular a todos de um modo novo.
Procuremos identificar, mais de perto, as novas fisionomias da violência e da discórdia. Em grandes linhas, parece-me que é possível individuar duas tipologias diferentes de novas formas de violência, que são diametralmente opostas na sua motivação e, nos particulares, manifestam muitas variantes. Primeiramente temos o terrorismo, no qual, em vez de uma grande guerra, realizam-se ataques bem definidos que devem atingir pontos importantes do adversário, de modo destrutivo e sem nenhuma preocupação pelas vidas humanas inocentes, que acabam cruelmente ceifadas ou mutiladas. Aos olhos dos responsáveis, a grande causa da danificação do inimigo justifica qualquer forma de crueldade. É posto de lado tudo aquilo que era comummente reconhecido e sancionado como limite à violência no direito internacional. Sabemos que, frequentemente, o terrorismo tem uma motivação religiosa e que precisamente o carácter religioso dos ataques serve como justificação para esta crueldade monstruosa, que crê poder anular as regras do direito por causa do «bem» pretendido. Aqui a religião não está ao serviço da paz, mas da justificação da violência.
A crítica da religião, a partir do Iluminismo, alegou repetidamente que a religião seria causa de violência e assim fomentou a hostilidade contra as religiões. Que, no caso em questão, a religião motive de fato a violência é algo que, enquanto pessoas religiosas, nos deve preocupar profundamente. De modo mais subtil mas sempre cruel, vemos a religião como causa de violência também nas situações onde esta é exercida por defensores de uma religião contra os outros. O que os representantes das religiões congregados no ano 1986, em Assis, pretenderam dizer – e nós o repetimos com vigor e grande firmeza – era que esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição. Contra isso, objecta-se: Mas donde deduzis qual seja a verdadeira natureza da religião? A vossa pretensão por acaso não deriva do fato que se apagou entre vós a força da religião? E outros objectarão: Mas existe verdadeiramente uma natureza comum da religião, que se exprima em todas as religiões e, por conseguinte, seja válida para todas? Devemos enfrentar estas questões, se quisermos contrastar de modo realista e credível o recurso à violência por motivos religiosos. Aqui situa-se uma tarefa fundamental do diálogo inter-religioso, uma tarefa que deve ser novamente sublinhada por este encontro. Como cristão, quero dizer, neste momento: É verdade, na história, também se recorreu à violência em nome da fé cristã. Reconhecemo-lo, cheios de vergonha. Mas, sem sombra de dúvida, tratou-se de um uso abusivo da fé cristã, em contraste evidente com a sua verdadeira natureza. O Deus em quem nós, cristãos, acreditamos é o Criador e Pai de todos os homens, a partir do qual todas as pessoas são irmãos e irmãs entre si e constituem uma única família. A Cruz de Cristo é, para nós, o sinal daquele Deus que, no lugar da violência, coloca o sofrer com o outro e o amar com o outro. O seu nome é «Deus do amor e da paz» (2 Cor 13,11). É tarefa de todos aqueles que possuem alguma responsabilidade pela fé cristã, purificar continuamente a religião dos cristãos a partir do seu centro interior, para que – apesar da fraqueza do homem – seja verdadeiramente instrumento da paz de Deus no mundo.
Se hoje uma tipologia fundamental da violência tem motivação religiosa, colocando assim as religiões perante a questão da sua natureza e obrigando-nos a todos a uma purificação, há uma segunda tipologia de violência, de aspecto multiforme, que possui uma motivação exatamente oposta: é a consequência da ausência de Deus, da sua negação e da perda de humanidade que resulta disso. Como dissemos, os inimigos da religião veem nela uma fonte primária de violência na história da humanidade e, consequentemente, pretendem o desaparecimento da religião. Mas o «não» a Deus produziu crueldade e uma violência sem medida, que foi possível só porque o homem deixara de reconhecer qualquer norma e juiz superior, mas tomava por norma somente a si mesmo. Os horrores dos campos de concentração mostram, com toda a clareza, as consequências da ausência de Deus.
Aqui, porém, não pretendo deter-me no ateísmo prescrito pelo Estado; queria, antes, falar da «decadência» do homem, em consequência da qual se realiza, de modo silencioso, e por conseguinte mais perigoso, uma alteração do clima espiritual. A adoração do dinheiro, do ter e do poder, revela-se uma contra-religião, na qual já não importa o homem, mas só o lucro pessoal. O desejo de felicidade degenera num anseio desenfreado e desumano como se manifesta, por exemplo, no domínio da droga com as suas formas diversas. Aí estão os grandes que com ela fazem os seus negócios, e depois tantos que acabam seduzidos e arruinados por ela tanto no corpo como na alma. A violência torna-se uma coisa normal e, em algumas partes do mundo, ameaça destruir a nossa juventude. Uma vez que a violência se torna uma coisa normal, a paz fica destruída e, nesta falta de paz, o homem destrói-se a si mesmo.
A ausência de Deus leva à decadência do homem e do humanismo. Mas, onde está Deus? Temos nós possibilidades de O conhecer e mostrar novamente à humanidade, para fundar uma verdadeira paz? Antes de mais nada, sintetizemos brevemente as nossas reflexões feitas até agora. Disse que existe uma concepção e um uso da religião através dos quais esta se torna fonte de violência, enquanto que a orientação do homem para Deus, vivida retamente, é uma força de paz. Neste contexto, recordei a necessidade de diálogo e falei da purificação, sempre necessária, da vivência da religião. Por outro lado, afirmei que a negação de Deus corrompe o homem, priva-o de medidas e leva-o à violência.
Ao lado destas duas realidades, religião e anti-religião, existe, no mundo do agnosticismo em expansão, outra orientação de fundo: pessoas às quais não foi concedido o dom de poder crer e todavia procuram a verdade, estão à procura de Deus. Tais pessoas não se limitam a afirmar «Não existe nenhum Deus», mas elas sofrem devido à sua ausência e, procurando a verdade e o bem, estão, intimamente estão a caminho Dele. São «peregrinos da verdade, peregrinos da paz». Colocam questões tanto a uma parte como à outra. Aos ateus combativos, tiram-lhes aquela falsa certeza com que pretendem saber que não existe um Deus, e convidam-nos a tornar-se, em lugar de polêmicos, pessoas à procura, que não perdem a esperança de que a verdade exista e que nós podemos e devemos viver em função dela. Mas, tais pessoas chamam em causa também os membros das religiões, para que não considerem Deus como uma propriedade que de tal modo lhes pertence que se sintam autorizados à violência contra os demais. Estas pessoas procuram a verdade, procuram o verdadeiro Deus, cuja imagem não raramente fica escondida nas religiões, devido ao modo como eventualmente são praticadas. Que os agnósticos não consigam encontrar a Deus depende também dos que creem, com a sua imagem diminuída ou mesmo deturpada de Deus. Assim, a sua luta interior e o seu interrogar-se constituem para os que creem também um apelo a purificarem a sua fé, para que Deus – o verdadeiro Deus – se torne acessível. Por isto mesmo, convidei representantes deste terceiro grupo para o nosso Encontro em Assis, que não reúne somente representantes de instituições religiosas. Trata-se de nos sentirmos juntos neste caminhar para a verdade, de nos comprometermos decisivamente pela dignidade do homem e de assumirmos juntos a causa da paz contra toda a espécie de violência que destrói o direito. Concluindo, queria assegura-vos de que a Igreja Católica não desistirá da luta contra a violência, do seu compromisso pela paz no mundo. Vivemos animados pelo desejo comum de ser «peregrinos da verdade, peregrinos da paz».


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Regional Nordeste 2 debate a implantação de projetos na área de Liturgia

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Representantes do Regional Nordeste 2 da CNBB (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte), juntamente com o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, da CNBB, padre Hernaldo Pinto Farias, estão reunido hoje, 21, no Recife (PE), debatendo a realidade do Regional para implantação futura dos projetos na área de Liturgia, que tem como base às Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).
Além do assessor da CNBB, estão presentes representantes das (arqui)dioceses de Olinda e Recife (PE), Palmares (PE), Afogados da Ingazeira (PE), Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Mossoró (RN), além do bispo de Afogados da Ingazeira, dom Egídio Bisol.
Após o momento de apresentação dos projetos nacionais, feito pelo assessor da Comissão para a Liturgia, padre Hernaldo, o bispo de Afogados da Ingazeira, dom Egídio procurou, a partir dos presentes, compor a equipe do Regional para o próximo quadriênio.
“Foi muito importante estar com o bispo referencial e os representantes das dioceses dos Regionais. O conhecimento da realidade local possibilita uma melhor inserção nossa, para uma assessoria mais direcionada às necessidades do próprio Regional”, destacou padre Hernaldo, que completou dizendo: “A partilha dos projetos nacionais da Comissão foi uma oportunidade de, não só dar a conhecer o que se pretende fazer, mas também, acolher sugestões dos presentes. Além disso, esses projetos iluminaram a escolha das prioridades do Regional no campo litúrgico”, destacou.

Fonte:www.cnbb.org.br

Paróquias dos Estados Unidos usarão nova tradução do Missal Romano

Uma tradução mais fiel ao latim original e uma rica tradição teológica é o que trará a terceira edição de língua inglesa do Missal Romano, que será implementada em todas as dioceses dos Estados Unidos no próximo 27 de novembro, em data coincidente com o primeiro domingo do Advento.

A nova edição do texto oficial em inglês usado para a celebração da Santa Missa foi aprovada pelo Vaticano em julho do ano passado. Desde então, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, através de seu Comitê para o Culto Divino, já iniciou um processo de preparação para que sua implementação ocorra em todas as paróquias do país e com o cuidado de adaptar os fieis às novas mudanças do Missal.

"A introdução de uma nova tradução do Missal Romano tem sido a oportunidade de as pessoas fazerem uma pausa e pensarem sobre as palavras que pronunciam a cada vez que participam da Missa. É uma oportunidade para toda a Igreja e os Estados Unidos de aprofundarem a compreensão da Sagrada Liturgia, em seu significado e a importância que tem para suas vidas", destaca a Conferência norte-americana em nota publicada por seu Departamento de Comunicações sobre o significado da preparação para a implementação da nova tradução.

Esta atualização do Missal Romano em inglês é uma resposta à publicação da nova edição do "Missale Romanum", de João Paulo II, em 2002, que exigiu o desenvolvimento de uma nova tradução para esse idioma. A Primeira Edição do Missal, publicada em 1969, continha uma mensagem mais simples, moderna e próxima dos fiéis; a Segunda, de 1975, chegou com algumas modificações nas orações e rubricas; já a Terceira Edição, é mais fiel ao latim original.

Com informações da Conferência Episcopal dos Estados Unidos.

Fonte:www.diocajazeiras.com.br

São João do Rio do Peixe recebe com alegria novo administrador paroquial

O Padre Francisco Neto assumiu nesta quarta-feira (19), a paróquia Nossa Senhora do Rosário, em São João do Rio do Peixe. O Padre Neto foi acolhido às 17h na entrada da cidade pelos fieis católicos. Após a chegada do padre em sua nova paróquia aconteceu a Santa Missa de posse do novo administrador. Pe. Neto está substituindo o padre Walter Anacleto, que ficou a frete da paróquia por oito anos.
A Celebração Eucarística contou com a presença do bispo diocesano de Cajazeiras-PB, Dom José, representantes do clero, seminaristas, religiosas e leigos da Paróquia São João Bosco em Cajazeiras (onde o padre estava exercendo seu ministério) , da Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Cachoeira dos Índios (terra natal do Pe. Neto), Quase - Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Bom Jesus e Paróquia São Sebastião em São Bento.
Na próxima sexta, 21, acontece a posse do Padre Walter que foi transferido para a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Cachoeira dos Índios.

Padre assume paróquia de São J. do R. do Peixe e 1ª missa é acompanhada por multidão 

Ir. Silde Assessora Encontro Diocesano de Liturgia

Aconteceu nos dias 16,17 e 18 , no Centro Diocesano de Pastoral Dom Matias, o Encontro Diocesano de Liturgia do ano 2011. Cerca de 100 agentes de pastoral litúrgica participaram do encontro que teve como tema: “Celebração de Exéquias- Nossa Páscoa”. A assessora do encontro foi a Ir. Silde Coldebela (Pias Discípulas do Divino Mestre).
O Encontro teve início com a oração. No momento da recordação da vida, um jovem conduziu ao local da oração um Banner com a foto de Dom Clemente José Carlos Isnard que realizou sua Páscoa definitiva no ultimo dia 24 de agosto deste ano.
Os Encontros diocesanos de Liturgia são uma iniciativa da Comissão diocesana de Liturgia ,coordenada por Padre Francisco Neto (administrador da Paróquia Nossa Senhora do Rosário em São João do Rio do Peixe-PB). Estes encontros diocesanos de Liturgia acontecem uma vez por ano.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SEMANA MISSIOLÓGICA


O COMIDI (Conselho Missionário Diocesano), a Infância, Adolescência e Juventude Missionária e o Instituto Jesus Missionário dos Pobres realizarão neste mês de outubro, mês temático missionário, a tradicional SEMANA MISSIOLÓGICA que refletirá sobre a temática "Missão na Ecologia".


CONVITE
PARTICIPE!!!!!

A SOCIEDADE MISSIONÁRIA PARA EVANGELIZAÇÃO DOS POBRES, JUNTO COM O COMIDI E COM A INFÂNCIA, ADOLECÊNCIA E JUVENTUDE MISSIONÁRIA TÊM A ALEGRIA DE CONVIDAR VOCÊ E SUA FAMÍLIA PARA PARTICIPAREM DA XVII – SEMANA MISSIOLÓGICA!!!

DATA: 17 A 21 DE OUTUBRO DE 2011

LOCAL: COMUNIDADE MÃE DA MISERICÓRDIA: RUA BARÃO DO RIO BRANCO – CAJAZEIRAS

HORÁRIO: 19H (SETE DA NOITE)

“Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa- Nova para toda humanidade” (Mc 16, 15)

A sua presença enriquercerá a nossa missão!!!! Você é muito importante para nós e para Cristo!!! Por isso, com a sua presença, a SEMANA MISSIOLÓGICA ficará mais rica, mais dinâmica e mais alegre, pois, você é o nosso convidado especial!
Não paga nada... só a sua presença!!!

Abraços cheios da ternura do amor divino de Nosso Senhor Jesus Cristo!!!!

Com estima,
Pe. Juciê Braga, Instituto Jesus Missionário dos Pobres.

Fonte: www.diocajazeiras.com.br

Abertas inscrições para o Nordestão de Liturgia

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Estão abertas as inscrições para o Curso de Formação Litúrgica para o Nordeste do Brasil, o chamado Nordestão de Liturgia. O evento será realizado nos dias 10 a 21 de janeiro de 2012, no Centro de Expansão Dom Vicente de Paulo, em Crato (CE).
A formação tem por objetivo construir, como discípulos-missionários de Jesus Cristo um saber teológico-litúrgico, a partir das práticas celebrativas dos participantes à luz da tradição e da renovação do Vaticano II, priorizando o rito que é fonte de uma liturgia orante e inculturada no chão nordestino.
Podem participar da formação pessoas que atuam na pastoral litúrgica: leigos, religiosos, diáconos, seminaristas e presbíteros, dos Regionais, dioceses, das pastorais ou comundades. As fichas de inscrição podem ser enviadas até o dia 30 de novembro. As vagas são limitadas.
O evento tem o apoio da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB.
Mais informações (88) 3521-8046 ou contato@nordestaodeliturgia.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Papa Bento XVI anuncia o "Ano da Fé"

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Bento XVI presidiu, neste domingo, 16 de outubro, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, a celebração eucarística para a Nova Evangelização. Os participantes do encontro "Novos evangelizadores para a Nova Evangelização – A Palavra de Deus cresce e se multiplica", promovido pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, estiveram presentes na cerimônia de encerramento desse evento. O Papa anunciou que em 2012 terá início o "Ano da fè".

"Estou feliz por esta reunião se realizar no contexto do mês de outubro, uma semana antes do Dia Mundial das Missões. Isto reforça a verdadeira dimensão universal da nova evangelização, em harmonia com a missão ad gentes" – frisou o Papa. "Vocês foram escolhidos por ele" – disse Bento XVI citando a 1ª Carta de Paulo aos Tessalonicenses. "Cada missionário do Evangelho deve considerar sempre esta verdade: é o Senhor que toca os corações com sua Palavra e seu Espírito, chamando a pessoa à fé e à comunhão na Igreja" – sublinhou Bento XVI.

"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" – disse Jesus. "Os novos evangelizadores são chamados a caminhar por primeiro neste Caminho que é Cristo, para dar a conhecer aos outros a beleza do Evangelho que dá vida. E neste caminho não se está sozinho, mas em companhia: uma experiência de comunhão e fraternidade que é oferecida às pessoas que encontramos, para comunicar-lhes a nossa experiência de Cristo e sua Igreja. Assim, o testemunho unido ao anúncio pode abrir o coração daqueles que buscam a verdade a fim de que possam encontrar o sentido da própria vida" – destacou o Santo Padre.

Para dar novo impulso à missão eclesial, o Papa anunciou – durante a celebração eucarística - que a Igreja celebrará o "Ano da Fé" que terá início em 11 de outubro de 2012, no 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e se concluirá em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo.

"Será um momento de graça e compromisso para uma plena conversão a Deus, para fortalecer a nossa fé n'Ele e a anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo. Queridos irmãos e irmãs, vocês estão entre os protagonistas da nova evangelização que a Igreja iniciou e leva avante, não sem dificuldade, mas com o mesmo entusiasmo dos primeiros cristãos" – concluiu Bento XVI. (MJ)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Cardeal Arcebispo de Aparecida preside celebração da festa da Padroeira


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A celebração da missa solene da Festa da Padroeira, hoje, dia 12, as 10 horas, será presidida pelo Cardeal Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis. Neste 12 de outubro, as comunidades católicas de todo o país celebram a memória da Virgem Maria, Mãe de Jesus. Em Aparecida, no interior de São Paulo, milhares de pessoas participam da festa da Padroeira. Confira os horarios das missas e as transmissões pelos canais de rádio e de TV. Esta festa lembra um fato extraordinário: em 1717, os três pescadores após lançarem a rede várias vezes lançarem a rede várias vezes, sem nenhum resultado, ao chegarem com sua canoas ao Porto de Itaguassu, um dos pescadores, João Alves, lançou novamente a rede e tirou das águas o corpo de uma imagem, sem cabeça. Lançando a rede mais abaixo, outra vez, retirou a cabeça da mesma imagem. A partir deste momento, as gerações de devotos pontilham a História da Mãe Aparecida, através de sua intercessão e da confiança nela depositada.
Confira a programação de hoje, em Aparecida, e as transmissões:

- Missa das 8h será transmitida pela TV Aparecida, Rede Vida e TV Cultura.
Já Missa Solene das 10h terá a transmissão da REDE APARECIDA DE COMUNICAÇÃO, Rede Católica de Rádio (RCR) e da TV Canção Nova.

06h: Alvorada

07h: Missa

09h: Missa

10h30: Missa

11h45: Consagração

12h: Homenagem a Nossa Senhora

12h: Missa

14h: Momento Mariano

15h: Novena da Tarde – AO VIVO pela Rádio e TV Aparecida.

16h30: Missa

18h: Momento Mariano

18h30: Acolhida às Romarias

19h: Novena Solene - AO VIVO pela Rádio e TV Aparecida.


A Missa das 8h será transmitida pela TV Aparecida, Rede Vida e TV Cultura.

Já Missa Solene das 10h terá a transmissão da REDE APARECIDA DE COMUNICAÇÃO, Rede Católica de Rádio (RCR) e da TV Canção Nova.

Fonte: www.cnbb.org.br

Papa Bento XVI preside missa pelo Bicentenário da independência dos países latino-americanos

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A Pontifícia Comissão para a América Latina da Congregação para os Bispos do Vaticano anunciou a celebração eucarística em 12 de dezembro, presidida pelo Papa Bento XVI, as 17.30h, na Basílica de São Pedro por intenção da comemoração do bicentenário da independência dos países lationo-americanos. Todas as celebrações com esta motivação se realizam entre 2010 e 2014, com exceção do Peru e do Brasil que comemoram o bicentenário de sua independência nos anos de 2020-2022.
O processo de emancipação dos países latino-americanos em “terra firme”, segundo a nota à imprensa da CAL, se desenrola de 1808 a 1824, ainda que se tenha de incluir a independência do Haiti, em 1804, e a de Cuba, em 1898, as mais recentes do Caribe.
“A Santa Sé deseja unir-se a estas celebrações com uma iniciativa de especial relevância”, prossegue a nota da CAL, “O Santo Padre Bento XVI acolheu, com vivo beneplácito, a proposta feita pela Pontifícia Comissão para a América Latina para presidir uma solene celebração eucarística na Basílica de São Pedro pelos Bicentenário dos países latino-americanos”. A data coincide com as festividades de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina, “pedagoga da inculturação da fé, mãe e protetora de seus povos, cuja imagem esteve muito presente nos exércitos partióticos”.

A missa será celebrada as 17.30 hs, horário de Roma. Para esta celebração foram convidados de forma especial toda a Cúria Romana, o corpo diplomático, os sacerdotes latino-americanos que estudam em Roma, os religiosos e religiosos residentes em Roma das distintas Ordens e Congregações, as comunidades argentinas, brasileiras, mexicanas e de todos os demais países latino-americanos que por motivos familiares, de trabalho ou outros habitam em Roma. Espera-se, também, a presença de significativas personalidades públicas da América Latina. A celebração está aberta a todos os romanos e peregrinos interessados em unir-se a esta celebração.

A nota da Cal ainda lembra: “esta iniciativa representa um gesto de de particular atenção, afeto e solidariedade da parte do Santo Padre diante do povo e das nações do ´Continente da esperança´- como foi denominado pelos pontífices, desde Sua Santidade Paulo VI até Bento XVI – e é, sem dúvida, expressão da solicitude pastoral com a qual o Santo padre bento XVI abraça os povos nos quais foram plantados o Evangelho de Jesus Cristo, amadurecidos seus preciosos frutos, e onde estão presentes 40% dos batizados na Igreja Católica do mundo inteiro, unidos em filial devoção à Santíssima Virgem Maria e em fiel comunhão de suas igrejas locais com a Sé de Pedro”.

“ Por último, esta iniciativa é um sinal da contribuição original que a Igreja Católica oferece para comemorar, à luz da verdade história, este ´bicentenário, a fim de iluminar a atual situação da América Latina e alimentar a esperança de um futuro de paz e justiça”, finaliza a nota da CAL.
Pontificia Comisião para America Latina (CAL)
Tel. (39) 06 698 83131
Fax. (39) 06 698 84260
Emai1: pcal@latinamer.va Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Endereço postal: 00120 Cidade do Vaticano

Escolhido o administrador diocesano de Patos

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O Colégio de Consultores da diocese de Patos (PB) esteve reunido na segunda-feira (10), para eleição do novo administrador diocesano. A escolha foi feita em virtude da transferência de dom Manoel dos Reis de Farias para diocese de Petrolina (PE), onde foi empossado no último sábado (8).
O escolhido foi o padre José Ronaldo Marques da Costa, pároco da Catedral de Nossa Senhora da Guia, desde julho de 2010.
Sobre a escolha, padre José Ronaldo a responsabilidade em assumir a nova função. “A gente recebe como uma responsabilidade. Tenho consciência que sou padre por vocação, não almejamos títulos, glórias, status. Recebo como uma missão, como um serviço”, concluiu o novo administrador da diocese.
O padre é natural de Malta (PB), nascido em 10 de agosto de 1965. Foi ordenado padre em novembro de 1994, em seguida recebeu provisão canônica para assumir a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Taperoá (PB) (1994 - 2002), assumiu ainda simultaneamente a Paróquia de Nossa Senhora do Livramento (1998-2002), em Livramento (PB), depois foi transferido para a Paróquia de São Sebastião em Patos (PB) (2002-2010). Padre José Ronaldo, atualmente é o pároco da Catedral de Nossa Senhora Daguia, vigário forâneo, da Forania das Espinharas, e representante do clero como integrante da Pastoral Presbiteral.

 
 

sábado, 8 de outubro de 2011

2 Anos, depois do Milagre


Dom José, Celebrou na residência de meus pais a Eucaristia em Ação de Graças

Damião, João Damião, Regina, Vileide, Dom José, Pe. Jackson, Emanuel Anchieta

A dois ano atrás no período de 01 a 15 de Outubro de 2009, vivenciei um momento todo especial de muita graça derrama do céu. Nos dias 1-3 estive sofrendo com muitas dores no estômago, no dia 3 a tarde depois de realizar uma ultrasom abdominal total, descobriram que era uma apendicite aguda e teria que realizar uma cirurgia o mais rápido possível, a noite mais ou menos 21h foi realizada a cirurgia, depois, houve complicações, tive uma parada respiratória devido uma bronco aspiração. Todos diziam que iria morrer os médicos disseram que entre 100, apenas 1 sobrevivia, os padres toda a minha família espiritual, a Igreja rezou e acreditava no milagre, assim como minha família biológica, muito religiosa acreditavam na bondade e no poder de Deus, e na realização do Milagre. Para a alegria da Igreja e de minha família natural, e para a surpresa dos médicos, e como sinal do poder de Deus o Milagre aconteceu, e hoje louvo e agradeço ao Deus Uno e trino, Pai, Filho e Espírito Santo, por sua imensa misericordia, que me concede o dom da vida para manifestar o testemunho de seu amor e de que se pedimos com fé, e entregamos para que seja feita a sua vontade o Milagre acontece. Este é de modo sintético o meu testemunho. Agradeço a todos que colaboraram, que rezaram que mem visitaram a todos que de algum modo se solidarizou comigo.

Seminarista, Emanuel Anchieta Lacerda de Andrade.

Festa de Santa Teresinha do Menino Jesus


No Dia primeiro de Outubro celebramos na Comunidade Frei Damião a Festa de Santa Teresinha do Menino Jesus. Neste momento de graça refletimos como tema da Festa "Guardar a Palavra de Jesus, eis a única condição de nossa felicidade" ( Santa Teresinha), em comunhão com o Ano Diocesano da Palavra. Padre Paulo Dinis, presidiu a Eucaristia, como vigário Paroquial da Catedral Nossa Senhora da Piedade, esteve conosco, a Ir. Gildete, Ir. Edenice e os seminarista Cícero e Júlio César, assim como membros das pastorais da Catedral, entre eles a senhora Dadinha Cartaxo, ícone de devoção a santa celebrada.



Depois da Celebração Eucarística, houve um momento cultural animado pelos seminaristas: Júlio e Cícero Paulino. Dentro deste momento aconteceu o desfile da candidatas a rainha da Festa.

Texto de: Seminarista, Emanuel Anchieta Lacerda de Andrade

Festa de São Francisco

Dona Alderiza e seu José

Nos dias de novena em preparação para a Festa de São Francisco, estive em comunhão por meio da oração com minha Paróquia de origem, na cidade de Aguiar, que celebraram a Festa de seu co-padroeiro. Assim como paguei promessas, que fizeram quando estive doente a dois anos atrás, depois da cirurgia de apendicite, entre estas, no dia 30 de Setembro participei com os meus irmão seminarista do 4 ano de filosofia da novena na comunidade Pau D'Arco, agradecendo a Deus por meio da intercessão de São Francisco, a promessa feita por dona Alderiza.

Seminarista do 4º  ano de filosofia, Emanuel Anchieta

Seminaristas do 4º ano de filosofia do seminário N. S. da Assunção


sábado, 24 de setembro de 2011

Festa da Guia: Padroeira de Patos


Nesta tarde do dia 24 de Setembro haverá celebração Eucarística de encerramento da Festa Da guia, Padroeira da Diocese e da Cidade de Patos, na ocasião haverá o momento de ação de graças a Deus e agradecimento pelos quase 10 anos de Pastoreio do Bispo Dom Manuel, que foi transferido para a Diocese de Petrolina, na qual tomará posse no próximo dia 08 de Outubro.

Dom Manuel

Participará desta solenidade o Bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom José Gonzaléz.

Bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom José Gonzaléz

Lançada Campanha Missionária de 2011, "Missão na Ecologia"



“A Campanha Missionária deste ano nos conscientiza de que é preciso cuidar do planeta que Deus deixou a todos nós. A ligação ‘Missão na Ecologia’ vem justamente reafirmar a importância de cuidar da mãe terra para a sobrevivência da humanidade”.

dom_sergiodoisA afirmação acima é do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio Braschi, durante a coletiva de imprensa que lançou a Campanha Missionária de 2011, na tarde desta quarta-feira, 21, na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília.
De acordo com dom Sérgio, a Campanha sugere uma mudança de atitude e de comportamento para que possamos viver de maneira saudável no planeta. “Estamos numa sociedade globalizada em que o materialismo às vezes prevalece e com isso a ganância do ser humano para explorar os bens da natureza que faz com que se esgotem os seus mecanismos de sobrevivência para todos nós”, exortou.
altevir_trescoletivacmPara o secretário executivo do Conselho Missionário Nacional (Comina) e assessor nacional da Comissão para a Animação Missionária da CNBB, padre José Altevir da Silva, o mês de outubro não deve limitar a dimensão missionária. Segundo ele, é o momento para dar visibilidade à dimensão missionária da Igreja que deve preencher de maneira integral a vida dos cristãos batizados. “Outubro não é o mês missionário, todos os dias da vida são missionários. Outubro vem apenas para fortalecer e dar visibilidade às atividades missionárias da Igreja e por isso devemos viver oportunamente nas comunidades a essência missionária desenvolvida pela Campanha Missionária através da temática proposta a cada ano”, disse.
Padre Altevir explicou ainda como se dá a ligação entre missão e ecologia, tema da campanha deste ano. “A primeira razão é que como batizado você é missionário e tem total responsabilidade sobre a obra da criação; por isso, deve lutar em defesa da vida do planeta”. Continuou: “Segundo porque todos os anos a Campanha Missionária se liga diretamente à Campanha da Fraternidade que este ano trouxe o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, portanto, como cristãos, quando falamos em missão temos que olhar de maneira integral para a vida valorizando a criação de Deus”, justificou.

Materiais

coletivacamilodoiscampanha_missionariaO diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, também frisou a importância da Campanha Missionária e seus subsídios para a vivência de maneira concreta do mês missionário nas comunidades. “Enviamos gratuitamente vários materiais que contêm experiências, informações, reflexões e dados que nos ajudam na vivência e conscientização da Campanha Missionária”, disse. O diretor comentou que, ao todo, foram enviados este ano à Igreja no Brasil cerca de 50 toneladas de material, o que significa em números 20 mil DVDs, 150 mil novenas missionárias, 150 mil cartazes, 10 milhões de folhetos e 12 milhões de envelopes para o gesto concreto.
Comentou que a resposta positiva do envio desses materiais tem surpreendido a cada ano. “No Brasil essa coleta tem crescido. De 2009 a 2010 houve um acréscimo de quase 35%. No ano passado a Campanha teve uma arrecadação de mais de 7 milhões de reais em doações pela Igreja no Brasil. Na Assembleia Geral das POM de todo o mundo, que acontece anualmente em Roma, este ano realizado no último mês de maio, fomos lembrados como exemplo a ser seguido de animação missionária e crescimento na coleta. Em outros países, por exemplo, da Europa e Estados Unidos essa contribuição tem diminuído. A coleta é importante porque depois é distribuída para países principalmente do continente africano que precisam de mais ajuda para a continuação da evangelização”, concluiu.

A missão na Igreja

Dom Sérgio Braschi lembrou que esse dinheiro ajuda substancialmente na evangelização missionária além-fronteiras. Destacou projetos da Igreja do Brasil em outros países como Haiti e também do projeto das igrejas irmãs desenvolvido em várias dioceses do país. “A Igreja no Brasil mantem uma comunidade de religiosas que trabalham com o povo pela reconstrução do país que já era o mais pobre das Américas e que depois teve sua situação agravada com o terremoto do ano passado”. Da mesma forma, “temos também a ação das igrejas irmãs, trata-se de parcerias entre dioceses, que enviam e acolhem agentes de pastoral para que a fraternidade, a solidariedade e o espírito missionário se concretizem de fato”, completou o bispo.
Além desses projetos citados, que têm parceria das Pontifícias Obras Missionárias, o dinheiro arrecadado é enviado para o Fundo Mundial de Solidariedade em Roma. De lá é enviado para projetos como a sustentação de dioceses, abertura e manutenção de seminários, financiamento de obras sociais, assistência aos missionários em todo o mundo.